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Setembro Amarelo, trabalho e suicídio



Setembro é considerado o mês luta e prevenção do suicídio. O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro). Entre as principais “causas” do suicídio estão os a distúrbios mentais, alimentares, depressão ou momentos de crise e estresse assim como o abuso, violência e perdas, além disso, as taxas também são altas em grupos que sofrem preconceito como refugiados, migrantes ou LGBT+.

Mas qual o impacto dessa companha dentro do contexto de saúde do trabalhador?

Como tentativas de suicídio estão diretamente ligadas a transtornos mentais, o ambiente laboral pode ser considerado tanto um fator de risco quanto de proteção ligado a isso.
O trabalho de um modo geral, seja enquanto atividade remunerada ou não sempre atribuiu sentido a vida do homem, com o passar das épocas a identidade e a dignidade do indivíduo passou a ser tanto moldada uanto fortalecida pelo trabalho enquanto atividade remunerada. Com as varias mudanças que o papel do trabalho foi sofrendo devido as mudanças que foram acontecendo na sociedade aumentou também a exigência e insegurança do trabalhador para poder dar conta de tudo que lhe é pedido, e, muitas vezes devido ao medo de perder o seu emprego esse trabalhador sse sujeita a situaões que podem causar ou agravar preuios a sua saúde mental.
Essa crescente onda de trabalho precarizado, flexível, fragmentado como reflexo principalmente do grande aumento no número de desemprego usa, frequentemente, a sistemática de controle e autocontrole do indivíduo, que desestrutura emocionaete os trabaladores podendo levá-os mitas vees a eaustao tanto corporal qanto emmocional
Junto disso, o cansaço decorrente dessa tensão e angústia deixa tais trabalhadores vulneráveis para o adoecimento mental, ou mesmo a piora desse quadro. Em decorrência disso, os índices desse tipo de adoecimento têm crescido ultimamente, assim como os afastamentos do trabalho por questões de saúde mental ou até mesmo de doenças e impactos físicos que acometem também o psicológico do indivíduo. De acordo com os dados da pasta federal, as notificações de transtornos mentais relacionados ao trabalho passaram de 122, em 2007, para 8.621 em 2017 – 60% das pessoas acometidas são mulheres, e 40%, homens.
Apesar de todos esses dados, a questão do suicídio relacionado ao trabalho ainda é um tema tabu e ignorado. Na realidade, quando se fala de saúde mental, muito se fala de questões individuais e pouco se fala de questões sociais e do trabalho. Discutimos muito a questão do indivíduo ter a necessidade de sobrevivência daquele trabalho, e até mesmo de sentido da vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a distúrbios mentais, sendo a depressão o mais comum deles, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Já o estudo do Ministério da Saúde aponta que muitos dos transtornos são provocados por variáveis encontradas no cotidiano profissional.
A esse quadro se acrescenta o incremento de atos de violência nas relações laborais, associado ao estímulo à competitividade e à instalação da indiferença com o sofrimento do outro. No marco das transformações, os trabalhadores se sentem isolados e solitários em coletivo, sem reconhecimento de suas potencialidades e criatividade, sem autonomia e liberdade.
Esses fatores são responsáveis pelo desencadeamento de diferentes e novas patologias que estão na base do estado de mal-estar, responsável pelo aumento de suicídios no e do trabalho, mostrando a nova estética da violência em um mundo do trabalho globalizado, no qual o corpo do suicida contém pistas e histórias, sobre o mundo do trabalho, que não foram reveladas.
Além de outros desdobramentos que são perceptíveis na falta de produtividade, de motivação e na falta de engajamento nas atribuições, além dos problemas de saúde, dentre elas, a depressão “Situações de estresse e depressão, muitas vezes, podem ser intensificadas pelo ambiente físico no qual as pessoas frequentam”.
Os homens são a maioria quando se fala em mortes por suicídio: eles representam 79% dos casos. No entanto, as mulheres ocupam o triste primeiro lugar no número de tentativas: dados do Ministério da Saúde apontam que, das 48.204 pessoas que tentaram tirar a própria vida entre 2011 e 2016, 69% era mulheres e 31% homens.
As campanhas te se mostrado muito importante no contexto de abrir um espaço de fala sobre o assunto possibilitando uma maior sensibilização desse trabalhador ou do empregador sobre o assunto, através da informação é possível eu pessoas próximas possam perceber mudanças no comportamento de colegas de trabalho

Fonte
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2019/09/02/setembro-amarelo-entenda-a-campanha-de-prevencao-ao-suicidio.htm
https://www.metropoles.com/brasil/saude-br/disturbios-no-trabalho-estimulam-tentativas-de-suicidio-2
Para Refletir
Diante desse quadro devesse leva em consideração fatores eu podem servir de proteção para que o suicídio não seja um fim em si mesmo. Os fatores protetores na prevenção do suicídio podem incluir um bom suporte familiar, prática de exercícios físicos, alimentação saudável, boa higiene do sono, estabelecer limites, não sobrecarregar-se, aprender a dizer ‘não’, gerir o estresse, além de acesso a serviços e cuidados de saúde mental”. Como uma alternativa individual mas o mais importante é buscar ajuda o mais rápido possível.
Outro braço de atuação são as campanhas de prevenção do suicídio e apoio emocional. É preciso dar espaço para debater o tema. “Um dos maiores problemas na prevenção é o silêncio, então só de se trazer dados confiáveis já há uma redução nos riscos. Muitas vezes relatar problemas emocionais pode ser considerado um sinal de fraqueza, fazendo com que as pessoas reprimam as suas emoções e não se exponham, aumentando também o risco”, comenta Correia.
Seja quem estiver enfrentando pensamentos suicidas – você, um colega de trabalho ou um subordinado –, o apoio é fundamental para superar essa tempestade.

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