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“Em terra de robôs, quem tem alta escolaridade pode virar rei”.



“A mecanização das linhas de montagem e a automação de tarefas antes feitas por humanos vêm se acelerando nas empresas. A cada ano, mais 240 000 robôs industriais são vendidos no mundo e esse número tem crescido a uma taxa média de 16% ao ano desde 2010, puxado principalmente pela China”.


“Com o advento de novas tecnologias, como a inteligência artificial, os carros autônomos e a análise de grandes volumes de dados (o chamado big data), a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas que hoje só podem ser realizadas por pessoas”.


“Quase metade dos empregos nos Estados Unidos está ameaçada, segundo os pesquisadores. Hoje é sabido que o efeito da automação que vimos ocorrer no setor industrial nas últimas décadas também deverá se estender cada vez mais para o setor de serviços nos próximos anos”.


“A tecnologia está tornando mais escassos justamente os empregos das pessoas situadas no meio da pirâmide e que têm escolaridade média (operadores de máquina, por exemplo). Quem fica desempregado tem duas opções. Ou tenta se reciclar para competir pelos empregos mais valorizados, ou acaba concorrendo com os trabalhadores de menor qualificação por empregos com salários mais baixos, em funções manuais mais difíceis de ser automatizadas (como os de faxineiros e pedreiros). Esse processo é conhecido como a ‘polarização dos empregos’, porque o número de vagas tende a crescer nos dois lados extremos do mercado de trabalho, enquanto as vagas com salários médios caem”.


“Como transformar em engenheiros de software os trabalhadores de chão de fábrica que hoje montam eletrodomésticos?”


“A sociedade seria capaz de criar empregos para todos numa era em que mais tarefas são automatizadas?”

Para refletir: A Revolução Industrial transformou o mundo do trabalho por meio da substituição do trabalho vivo pelo morto, ou seja, do homem pela máquina. Como consequências desse processo temos o chamado desemprego estrutural e uma consequente redução do consumo, haja vista que a classe trabalhadora perde boa parte de sua capacidade de compra. Outra consequência desse processo é o fenômeno da terciarização da economia, pois a maior parte dos trabalhadores passam a se concentrar no setor terciário (serviços e comércio). Dessa forma, se por um lado a automação vem possibilitar uma maior produção, com um menor custo para as empresas, por outro lado não podemos deixar de pensar que o trabalho humano (trabalho vivo) não poderá ser totalmente substituído, pois haverá a necessidade de pessoas qualificadas produzirem e manusearam as diferente tecnologias existentes no mercado de trabalho.

Fonte: Exame.


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